Um filho. Nada mais.

Uma busca inconstante por reconhecimento.
Um cansaço por se desgastar tanto querendo agradar,
Uma cobrança para fazer as coisas certas, sempre.
Uma corrida em direção a lugar nenhum.
Um desgaste emocional.
Uma ferida.
Um não.
Perdido entre o que deveria ser.
Numa multidão, sentir-se só.
Cansaço. Ufa!
Cansaço bom que coloca tudo pra fora, que abre o jogo, mostra as cartas, retira as máscaras, revela segredos, gera descobertas, reconhece a fragilidade.
De repente uma força, um consolo, um silêncio, um socorro, um afago, uma Luz.
Depois de me esvaziar de tudo que esgotou, que entulhou, passo a passo rumo a descoberta de quem eu sou.
EU SOU FILHO!
Corrida em direção ao Pai e enfim, o descanso.
Ouço tua voz, quase como um sussuro.
Sinto Tua brisa e não me sinto mais só.
Entrego o que sobrou de mim e Você me diz: Vem cá filho, deixa o Papai cuidar de você agora!

(o que o cansaço, um coração quebrantado, uma oração faz conosco. Não é o fim, pode ser apenas o começo, depende de você!).



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